Em abril liberdades mil?
Temos dificuldade em viver livremente e exercitar plenamente a liberdade buscando o maior bem.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
“Planeta Jovem” é uma rubrica do jornal Ação Missionária escrita pelos mais jovens para os mais jovens.
Atualmente, conta com a colaboração regular de Anthony Nascimento, Marta Vilas Boas, Pedro Quintans e Sara Correia.
Temos dificuldade em viver livremente e exercitar plenamente a liberdade buscando o maior bem.
Dois acontecimentos, duas propostas que acentuam diferentes caminhos para alcançar a felicidade que todos desejamos. A primeira traduz a sedução do ter, do avolumar coisas. A segunda expressa a importância do ser, mostrando que mais do que o exterior, o que importa é a essencia que transportamos dentro e que dá sentido ao que somos e ao que temos.
Ter 40 anos em 2023 é bom. É já ter alguma experiência, mas com muitas preocupações. Chegámos ao tempo em que nos preocupamos em pagar o crédito da casa, alguns em ter casa, e outros em manter a casa. Estamos na vida ativa laboral. Casados e com filhos. Os Jovens Sem Fronteiras passam por isso.…
O Voluntariado Missionário Espiritano foi, para mim, uma maneira concreta de ver Deus, viver a Sua Palavra e procurar realizar os Seus sonhos para a humanidade: ser missão nesta terra! Foi este o meu desejo em 2018 quando parti para Itoculo e é este o meu desejo hoje no regresso a Portugal.
O “palco” mais importante foi montado há mais de 2000 anos, apenas com duas tábuas e uma inscrição: “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus”.
É urgente que ajudemos a valorizar e capitalizar a sabedoria que está contida nestes homens e mulheres que nos precederam, que mudemos a nossa abordagem impaciente e técnica. Num mundo dominado por sentimentos de solidão e guerra, que o tempo e o amor que nos dedicam(ram) seja inspiração para que, juntos, sejamos capazes de ser artífices da revolução da ternura!
Temos de ser Igreja e ao ser Igreja, não precisámos de desculpas… se o obstáculo é demasiado alto, construímos juntos uma escada maior, sempre juntos caminhamos juntos. Caminhar juntos… hum… isso soa a alguma coisa, sinodalmente falando! Crescemos juntos na Fé em Cristo Jesus.
Nunca se falou tanto de saúde mental. A ansiedade é a nova “pandemia” dos jovens, a depressão assola a vida de milhares, senão milhões de pessoas. Não está na altura de nós, Igreja, nos juntarmos, como um todo, a esta causa?
Eis um sonho quando a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma interrompeu o meu sono…
É certo que 2021 ainda agora começou, mas um dos nomes do ano será certamente o de José!
Natal é mesmo à prova de bala de qualquer plano de contingência relativamente ao COVID-19. Dúvidas?
Os tristes acontecimentos da passada semana, que se vão atomizando um pouco por todo o mundo, mostram-nos a importância de conhecermos bem a razão do nosso agir. Por outras palavras de «dar as razões da nossa esperança» como nos pede o apóstolo Pedro.
Precisamos de recuperar o melhor de todos e de cada um para que possa haver futuro além do ciclo biológico como dizia Hannah Arendt.
Os últimos meses têm seguramente mostrado que não poderemos continuar a viver da forma como o fizemos até aqui. Trabalhemos juntos para acabar com as injustiças e, claro, valorizemos (mais) a vida pois, “precisamos de construir novos caminhos”. Sim, “há que construir novos caminhos, uma nova economia à medida do homem e para o homem, socialmente justa, economicamente viável, ambientalmente sustentável e eticamente responsável.”
O Papa Francisco insiste que os jovens são o “agora” e não apenas o amanhã… não sei se estaremos à altura da provocação, parece algo tão enorme, tão impossível… conseguiremos ser o agora de um mundo melhor?
Esta pode ser – por mais contraditório que nos possa parecer – a oportunidade para uma Metanoia, uma alteração de pensamento
Não sei se acontece convosco, mas comigo sucede muitas vezes estar fisicamente num lugar e ainda ali não ter chegado!
Nas últimas semanas fiz uma experiência, o tipo de experiência sem grande rigor científico nem grande rigor em geral e cuja possível conclusão é de qualquer modo duvidosa.
Prestes a terminar mais um ano, imbuídos já pelo espírito natalício, deixemo-nos abrasar e transformar.
Confrontados com as dificuldades do mundo, separamos a nossa vida por “caixinhas” e tentamos tratar de uma de cada vez, não percebendo que a vida é só uma
Encontrar em Deus um companheiro de caminho, de viagem, eis um desafio para estes dias, talvez para todos os dias! Tal como compreender a amizade e o serviço como dons de Deus e missão para a nossa vida.
A chave do Euromilhões continua nas nossas mãos durante toda a vida, mesmo que os desafios da vida adulta a pareçam fazer escapar
Todos nós, os cristãos, temos um dever grave perante os nossos concidadãos. Um dever de consciência de quem não pode calar uma paternidade que procede da benevolência do criador que nos quis “à sua imagem e semelhança”.
«Cristo vive: é Ele a nossa esperança e a mais bela juventude deste mundo! […] Por mais que te possas afastar, junto de ti está o Ressuscitado, que te chama e espera por ti para recomeçar. Quando te sentires envelhecido pela tristeza, os rancores, os medos, as dúvidas ou os fracassos, Jesus estará a teu lado para te devolver a força e a esperança» (Chistus vivit, 1-2).
Seja proferido como afirmação ou num tom mais questionador, o título deste texto obriga-nos sempre ao exercício de encontrar laços que nos unam, sabendo de antemão, que vivemos num mundo caracterizado por fitas de diferentes cores, tamanhos e feitios.
Chorar não é ridículo, não é um problema nem faz de nós pequenos, mas humanos.
Nos últimos tempos tenho tido muitos alunos, jovens entre os 15 e os 18 anos, que me questionam sobre os efeitos dos escândalos dos quais a Igreja tem sido protagonista nos últimos anos.
Um novo ano entrou-nos pela vida dentro. Não deixemos passar os dias com a impressão de que nada acontece, pelo contrário cultivemos esta simplicidade, esta hospitalidade no nosso coração para acolher o imprevisível, para acolher a beleza, a alegria, para acolher o Outro, para acolher Deus!
O desejo de ser criança mais não é do que a necessidade de nos tornarmos seres empáticos, curiosos, audazes perante o Dom da Vida.
O Deus de Jesus não se compraz com o louvor do incenso, ao estilo das religiões mitológicas, com ritos e liturgias solenes na forma, mas pobres de conteúdo e vivência. O Deus de Jesus exige seguimento e faz-se caminho connosco, na nossa história e em todos os acontecimentos da vida humana!
Definir o extraordinário na nossa vida leva-nos sempre a lugares ou momentos especiais que permanecem além do quotidiano ou rotineiro, seguramente são oportunidades de crescimento e transformação.
Agora que chega o verão porque não exercitar o ser santo? A fórmula é fácil: Menos tempo no sofá e mais tempo com o Outro.
O conto é-nos oferecido por Eduardo Galeano no seu Livro dos Abraços e narra-nos a estória de Fernando Silva, médico e diretor de um hospital de crianças, em Manágua.
Emanuel, de 10 anos, queria saber se o pai falecido há pouco tempo estaria no Céu: era ateu, contudo, batizou os quatro filhos e tinha sido um bom pai.
Naquele caminho da Galileia para Jerusalém o que foi para ele mochila e bordão? O que o atrasou e onde se apoiou Ele para discernir o Bem Maior na sua ação concluída na sua paixão, morte e Ressurreição? Quando puderem façam a experiência!
Que em 2018 a experiência pascal seja para cada um de nós, um verdadeiro encontro com o Senhor Ressuscitado e que essa experiência seja geradora de uma vida nova.
Os dedos das mãos e dos pés não chegam para contar a variedade de ofertas que existem pelo mundo fora com promessas de felicidade. Das dietas aos passos, dos livros a verdadeiros guias, muitos juram conhecer o método infalível para a felicidade plena. Mas foi ao ler o testemunho de uma jovem com uma doença terminal que algumas ideias ressoaram verdadeiramente no meu coração.
Sempre que penso na palavra «esperança» vem-me à cabeça a história de Pandora e da sua caixa, que na mitologia grega continha todos os males do mundo. A caixa, toda ela bela, continha, no seu interior, todos os males do mundo. Quando a bela e curiosa Pandora a abre o mal parece ganhar sobre toda a criação. No final, e perante tanto mal aparece a «Elpis», a esperança, que na mitologia grega ganhou mesmo o lugar de uma deusa: a deusa da esperança.
Nunca antes as palavras de São Bento Mennii ressoaram tanto no meu coração: “mais vale exceder em misericórdia do que em justiça”.