A questão do abuso sexual traz consigo um fardo pesado de dor, vergonha e cólera – de uma forma traumática para quem sofreu o abuso mas também para nós como Congregação ao nos darmos conta dos crimes cometidos por alguns dos nossos membros e das falhas da autoridade ao longo dos anos em lidar adequadamente com o problema. Desafia a nossa responsabilidade como um corpo coletivo ao serviço da nossa missão Espiritana. Desafia-nos a descobrir as nossas responsabilidades pessoais e institucionais. Temos que reconhecer que também somos tentados pelo individualismo, por um falso sentido de privacidade, e pela fragmentação. Somos chamados a viver o nosso relacionamento de uma maneira realmente autêntica e a crescer juntos, como um corpo, cor unum et anima una, em direção a um amor que é genuíno” (1Jo 3, 18).
Congregação do Espírito Santo (2016), A proteção de menores, diretrizes gerais (Edição Revista). P. 16.