A perseverança
11º Domingo do Tempo Comum
Missionários do Espírito Santo em Portugal
A Palavra de Deus deste domingo remete-nos para a visão bíblica e cristã do ser humano e de toda a realidade criada, tema de grande atualidade nos dias de hoje face às diversas visões antropológicas que nos pretendem impor.
Domingo da Santíssima Trindade. Intencionalmente, no começo deste longo período, denominado ‘Tempo Comum’, salpicado apenas por festas e romarias em honra de Santos mais ou menos populares, a Igreja coloca a festa da Santíssima Trindade para nos transportar ao seio do nosso Deus, à nascente de onde tudo corre e decorre.
Deixemos soprar em nós o vento forte do Espírito Santo, deixemos que aconteça ‘pentecostes’ nas nossas vidas e veremos como Ele é capaz de renovar, ainda hoje, a face da Terra! Para isso, rezemos com Libermann: “Espírito Santo, fazei-me escutar a vossa amável voz, refrescai-me com o vosso divino sopro. Quero ser para vós como leve pena, a fim de que o vosso sopro me conduza para onde quiser e eu não lhe ofereça a menor resistência”.
O Evangelho volta a acontecer hoje sempre que recebemos o testemunho transparente de pessoas cuja vida foi mudada pelo encontro com Jesus. Por isso, o desafio que nos espera é o de comunicar, encontrando as pessoas onde estão e como são”.
Que o Espírito Santo nos ensine também a nós a ‘falar’ a verdadeira linguagem do amor, para que o nosso mundo descubra os verdadeiros horizontes desse amor!
Que uvas poderão ser colhidas na vinha da nossa vida, eis a questão à qual importa dar resposta. É que, como diz S. João, acreditar em Cristo é guardar os seus mandamentos, é amarmo-nos uns aos outros.
4º Domingo da Páscoa: O Papa Francisco, ao propor, nesta semana de oração pelas vocações, S. José como modelo, não pretende apresentá-lo como uma alternativa à figura evangélica do bom pastor, mas apresentar nele uma concretização interpelativa da resposta que cada um/a de nós é chamado/a a dar aos apelos do Senhor
3º Domingo da Páscoa: Foi verdadeiramente de alto risco a decisão tomada pelo Ressuscitado de só se manifestar a alguns e de colocar nas suas mãos a divulgação do Seu triunfo sobre a morte! Aliás, já não tinha sido tarefa fácil convencê-los de que era Ele mesmo que se apresentava diante deles, com as marcas bem visíveis da paixão: até teve de comer diante deles! E, mesmo assim, a ‘volta’ só foi conseguida com a força do Espírito Santo, sobre eles derramado sob a forma de línguas de fogo.
Cabe a nós, hoje, sermos testemunhas credíveis da Ressurreição de Cristo e da Divina Misericórdia, partilhando com os nossos irmãos o que somos e temos. É esta coerência e este testemunho que o mundo de hoje mais precisa de “ver para crer”!