O pai bom
Quaresma é o tempo favorável para trabalharmos o nosso coração, de modo a torná-lo mais parecido com o coração misericordioso de Jesus!
Missionários do Espírito Santo em Portugal
Quaresma é o tempo favorável para trabalharmos o nosso coração, de modo a torná-lo mais parecido com o coração misericordioso de Jesus!
Na vida de cada chamado/a há sempre uma sarça ardente, que o/a atraiu e levou a encontrar-se com este Deus diferente, apenas preocupado com a sorte dos homens. Seguiu-se o “descalçar” de nós próprios, dos nossos gostos, dos nossos projetos, do nosso comodismo, para abraçarmos o projeto de Deus, por mais incómodo que ele seja. E, a partir daí, toca a caminhar, porque esta chama não dá sossego e os homens precisam de nós!
A segunda etapa da nossa caminhada quaresmal em direção à Páscoa é dominada pela escalada do monte Tabor, onde, segundo a Tradição, teve lugar o fenómeno que designamos de ‘transfiguração’ de Jesus.
O Papa Francisco, na habitual mensagem quaresmal, faz uma aposta ecológica.
No começo de cada Quaresma somos confrontados com o episódio das tentações de Jesus, registado nos três evangelistas sinópticos. É, pois, com o exemplo de Jesus, resistindo às tentações, que damos início a este tempo de ‘estágio’, para nos exercitarmos nós também no combate vitorioso contra o inimigo comum.
O grande desafio da Quaresma é fazer com que esta cinza do início se transforme em luminoso lume a arder nos corações por ocasião da Páscoa da Ressurreição, como vão testemunhar os discípulos de Emaús. Não tenhamos medo nem vergonha de inclinar a nossa cabeça na quarta feira de cinzas para arrancarmos em grande para uma Quaresma rumo à Páscoa.
Num tempo em que, até os crentes exigem a compreensão racional da sua fé ou se arrogam o direito de lhe ditar as medidas, a Palavra do Senhor deste domingo leva-nos, através de Isaías, de Pedro e de Paulo, até ao alto mar da fé autêntica.
Em todos os textos deste domingo encontramos a ideia de caminho: é Jesus, que “passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho”; é Paulo que nos apresenta “um caminho de perfeição que ultrapassa tudo”; ao profeta Jeremias Deus manda-o pôr-se a caminho para ir dizer o que Senhor lhe ordenar.
O Evangelho de hoje apresenta-nos Cristo não apenas a tomar parte numa festa de casamento, mas a resolver – e de forma generosa e abundante, na quantidade e na qualidade – a complicada situação provocada pela falta de vinho
A grande questão que cada um de nós se deve colocar é, não apenas, que caminhos está percorrendo, mas também como caminha na vida!?