O pão das decisões
Ficar com Cristo implica, antes de mais, ser-se gente que toma decisões e procura permanecer responsavelmente coerente.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
Ficar com Cristo implica, antes de mais, ser-se gente que toma decisões e procura permanecer responsavelmente coerente.
Celebrar a Senhora da Assunção é decidir-se a trilhar os mesmos caminhos que Maria percorreu, para também nós nos tornarmos sinal de esperança para tantos irmãos, em cujas vidas o sol já ou ainda não brilha!
Queiramos nós, à semelhança do profeta Elias, aceitar o desafio de Deus e, alimentados e fortalecidos pela comunhão do Corpo de Cristo, “o pão vivo” que Ele nos dá, pormo-nos decidida e prontamente a caminho, já que bem longa é também a nossa caminhada!
Comecemos nós por saborear “como o Senhor é bom”, comungando em cada Eucaristia, e assim podermos testemunhar que Ele sacia mesmo as nossas fomes e não continuarmos a encher os nossos dias com meras “futilidades”.
Os desafios relatados nos textos bíblicos que nos servem de proclamação da Palavra de Deus neste domingo, são insignificantes face aos tremendos desafios com que nos deparamos hoje
Num mundo, já tão dividido e disperso, só faz falta quem, ao jeito do Bom Pastor, congregue, aproxime e una! É para esta missão que o Senhor chama hoje cada um e cada uma de nós!
Agora é a nossa vez de darmos continuidade a esta corrente, com a força e a coragem de Paulo e de Amós, estimulados pelo exemplo e pelos apelos do Papa Francisco e pelo mote dos nossos bispos para, a partir do próximo mês de outubro, vivermos um ano intensamente missionário: “Todos, Tudo e sempre em missão!”
A quantos estão comprometidos nas comunidades cristãs Deus repete: “Basta-te a minha graça” e, como Jesus, seguirmos o nosso caminho.
A verdadeira fé leva-nos até Deus, “fonte de vida”, que, por sua vez, nos torna geradores e portadores de vida para os nossos irmãos!
É este olhar diferente que nos permite fazermo-nos ao largo, enfrentando, com serenidade e confiança, os desafios do incerto, do inseguro e do desconhecido, e não nos limitarmos a uma mera navegação costeira, sem dúvida mais segura, mas também privada dos largos horizontes do alto mar e de alcançar a ‘outra margem’!