Missionário do Espírito Santo. Trabalha em Roma como Conselheiro Geral da Congregação.
A Praça de S. Pedro foi pequena demais para tão grande multidão. Ali se escutavam muitas línguas, faladas ou cantadas, ao ritmo de danças e baloiçar de bandeiras. Neste 15 de maio, o Papa Francisco canonizou Carlos de Foucauld, Maria Rivier (Fundadora das Irmãs da Apresentação de Maria), Titus Brandsma (Carmelita, morto pelos nazis em Dachau), Maria de Jesus Santocanale, M. Domenica Mantovani, M. Francisca de Jesus, Justino Russolillo, Luigi Palazzolo, César de Bus e o leigo indiano Lázaro Devasahayam… ao todo, dez testemunhas ousadas do Evangelho. O mais conhecido é Carlos de Foucauld, o santo do deserto, o irmão universal.
Livro novo de Timothy Radcliffe
Era uma vez no ano 60. O mar estava encapelado junto à Ilha de Malta – que, em língua fenícia, quer dizer ‘porto seguro’ – e a embarcação em que viajava S. Paulo, a caminho de Roma, naufragou. Num esforço de chegar a terra firme, muitos dos viajantes conseguiram salvar-se, sendo acolhidos pelos habitantes desta Ilha plantada no meio do Mediterrâneo, a sul do continente europeu. O Papa Francisco decidiu visitar esta terra e este povo, atingindo dois objetivos maiores: fazer uma peregrinação às fontes do anúncio do Evangelho e abraçar os milhares de imigrantes africanos que ali chegam e são acolhidos.
Que Deus, através da Mãe, nos ouviu, não tenho a mínima das dúvidas. Mas, se nós vamos abrir os corações e fazer a nossa parte, enquanto humanos, aí já as coisas podem complicar. Façamos o melhor que soubermos e pudermos, com a certeza de que Deus não falha nunca. Sejamos construtores da Casa da Paz.
Se nenhuma destas guerras nasceu justa, também não faz sentido responder com guerra à guerra. Só o diálogo é ponte para a paz.
Mia Couto escreve, mês após mês, um texto na revista Visão. Nestes dois últimos anos, o tema inevitável é a pandemia, como o que dá o título ao livro. Mas também aborda o terrorismo no norte de Moçambique, a antiga guerra colonial e até o actual derrube de estátuas. Escolheu alguns destes textos, arranjou-os para publicar em colectânea e eis o resultado!
No calendário de cada ano há 40 dias que nos inquietam e abanam. A Quaresma não pode deixar um cristão indiferente. O que se vai passar no fim dela é o acontecimento central e fundamental e, por isso, precisa de ser bem preparado. Se já investimos no Advento para preparar o Natal a sério, precisamos de dar o nosso melhor nos quarenta dias que antecedem a Páscoa.
José Manuel Imbamba é o presidente da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé (CEAST) e, por isso, as suas palavras são pesadas e contam. A intervenção na sessão de Abertura da Assembleia Plenária, realizada em Benguela de 1 a 7 de Fevereiro, foi muito mediatizada e largamente difundida nas redes sociais.
Nem sempre o Papa publica com tanta antecedência a Mensagem para o Dia Mundial das Missões, a celebrar em Outubro. Mas, este ano já está cá fora. É forte, provocadora e profunda, como sempre.
Na mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco aponta três caminhos a percorrer para que a paz se construa