Dai-lhes vós mesmos de comer!
A Quaresma chega, cada ano, com uma proposta renovada de mais conversão, melhor oração e muita partilha solidária, assente num jejum praticado com uma comprometida vontade de melhorar a qualidade de muitas vidas.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
A Quaresma chega, cada ano, com uma proposta renovada de mais conversão, melhor oração e muita partilha solidária, assente num jejum praticado com uma comprometida vontade de melhorar a qualidade de muitas vidas.
O Papa Francisco aterrou no Sudão do Sul, o mais jovem país independente, na tarde de 3 de fevereiro. A viagem teve de ser adiada, por causa dos problemas de saúde que o limitam, mas nunca passou pela cabeça de Francisco adiar esta visita tão importante como simbólica a um dos lugares mais violentos do planeta.
O Papa Francisco encheu de coragem a República Democrática do Congo (RDC) e o Sudão do Sul. Pelo menos, quis isso e tentou-o com esta visita ousada e profética a lugares tristemente simbólicos, onde as guerras civis e a cobiça das riquezas atingem níveis de crueldade extrema.
O mundo inteiro (ou quase) se vergou perante esta grande figura da cultura. Os perfis de uma pessoa nunca garantem a unanimidade dos pareceres e opiniões publicadas, mas considero que o Papa Bento XVI foi a pessoa que o Espírito Santo achou ajustada àqueles tempos pós-João Paulo II, pois permitiu abrir as portas de par em par à chegada do ‘missionário’ Papa Francisco, vindo das terras do fim do mundo – como ele se apresentou, de forma divertida, mas muito séria!
Partiu para junto de Deus um homem integral. Terá que ser para todos uma referência, uma enorme inspiração.
A Mensagem para o Dia Mundial das Missões, a celebrar a 23 de Outubro, é forte, provocadora e profunda, como sempre. Lembra que a Igreja é, por natureza missionária e que a identidade da Igreja é evangelizar. Nada de novo. Recorda ainda que não há lugar para franco-atiradores, porque a missão tem de se realizar em comunhão profunda com a comunidade eclesial, pois Cristo mandou os primeiros discípulos ‘dois a dois’.
O papa Francisco mandou entregar uma carta a Arauna Kandé (um jovem senegalês), a Ridhima Pandey (uma adolescente indiana), a Dadá Borarí (um chefe índio da Amazónia) e a Robin Martin e Greg Asner (um casal de cientistas do Havai, nos USA). Todos receberam este correspondência papal que trazia dentro um convite especial para irem a Roma encontrar-se com o Papa e explicar-lhe como vêem e como vivem as consequências das alterações climáticas. As Cartas chegaram sete anos depois de Francisco ter publicado a Carta encíclica ‘Laudato Si’ sobre o cuidado da Terra, a nossa Casa comum.
Desculpem que vos confesse: quando chego a Luanda, gosto de descer à Baixa e passear-me pela Baía…. mas…(e há sempre mas!), fui a outras partes da capital, sobretudo aos musseques, e lá vi o outro rosto da cidade.
A Praça de S. Pedro foi pequena demais para tão grande multidão. Ali se escutavam muitas línguas, faladas ou cantadas, ao ritmo de danças e baloiçar de bandeiras. Neste 15 de maio, o Papa Francisco canonizou Carlos de Foucauld, Maria Rivier (Fundadora das Irmãs da Apresentação de Maria), Titus Brandsma (Carmelita, morto pelos nazis em Dachau), Maria de Jesus Santocanale, M. Domenica Mantovani, M. Francisca de Jesus, Justino Russolillo, Luigi Palazzolo, César de Bus e o leigo indiano Lázaro Devasahayam… ao todo, dez testemunhas ousadas do Evangelho. O mais conhecido é Carlos de Foucauld, o santo do deserto, o irmão universal.
Era uma vez no ano 60. O mar estava encapelado junto à Ilha de Malta – que, em língua fenícia, quer dizer ‘porto seguro’ – e a embarcação em que viajava S. Paulo, a caminho de Roma, naufragou. Num esforço de chegar a terra firme, muitos dos viajantes conseguiram salvar-se, sendo acolhidos pelos habitantes desta Ilha plantada no meio do Mediterrâneo, a sul do continente europeu. O Papa Francisco decidiu visitar esta terra e este povo, atingindo dois objetivos maiores: fazer uma peregrinação às fontes do anúncio do Evangelho e abraçar os milhares de imigrantes africanos que ali chegam e são acolhidos.