Semana ‘Laudato Si’
Cinco anos depois, a Laudato Si ainda tem mais actualidade: é urgente respeitar a natureza e amar os pobres. Há que investir na globalização da solidariedade.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
Cinco anos depois, a Laudato Si ainda tem mais actualidade: é urgente respeitar a natureza e amar os pobres. Há que investir na globalização da solidariedade.
Que a pressa de Maria a apoiar a prima, a fugir para o Egipto ou a gritar pela vinda do Espírito no Pentecostes também leve os humanos a correr em socorro das vítimas de todas as tragédias que espezinham as pessoas por esse mundo fora. “Temos Mãe”. Sejamos filhos à altura da sua pressa e da sua intervenção.
Não se assustem. Vem do Oriente, da Ásia, mas não é vírus que mate. É uma árvore linda, sobretudo na queda da folha, quando fica toda dourada. A Nogueira do Japão é o símbolo da resistência e da paz.
Vivemos esta Semana Santa com intensidade, apesar do isolamento social. A batalha contra este Covid e a guerra de Angola (há 30 anos) têm algo em comum, mas as diferenças são enormes. Vou continuar a missão difícil de tentar explicar o porquê.
Todos os olhos estão focados no coronavírus. Parece não haver vida para além deste monstro microscópico. Estamos num combate muito duro com um inimigo que não vemos, conhecemos ainda pouco e faltam-nos armas à altura da sua braveza. Os hospitais esqueceram outros doentes e doenças, a economia parou (ou quase), o ritmo das pessoas foi alterado, os crentes pedem contas a Deus sobre o que se passa… E o resto da vida?
A ideia não é original, mas as ideias do Cardeal Tolentino, essas sim, são sempre cheias de novidade e inspiração. Os Missionários Claretianos decidiram, à escala do seu mundo, publicar um livro que apresentasse o Evangelho de cada dia do ano.
O adeus a Cabo Verde provoca sempre aquele sentimento que Cesária Évora imortalizou ao cantar a ‘Sodade’. Tem sido sempre assim e, desta vez, não houve excepção.
Cabo Verde acolheu-me com a ‘morabeza’ do costume, aquele acolhimento de braços abertos que só em família se faz.
Há coisas muito improváveis nesta vida. Uma delas é que um bar termine em convento. Mas isso aconteceu aqui na cidade da Praia nos finais dos anos 60.
O Papa Francisco reuniu os diplomatas para os saudar. Convidou-os a saber esperar, atitude que exige realismo e coragem: ‘exige que se chamem os problemas pelo nome e se tenha a coragem de enfrentá-los. Exige não esquecer que a comunidade humana traz consigo os sinais e feridas das guerras que têm vindo a suceder-se com crescente capacidade destruidora ao longo do tempo e não cessam de atingir especialmente os mais pobres e os mais frágeis. Infelizmente, o novo ano aparece-nos constelado não tanto de sinais encorajadores, como sobretudo duma intensificação de tensões e violências’.