Missionário do Espírito Santo. Trabalha em Roma como Conselheiro Geral da Congregação.
Era uma vez no ano 60. O mar estava encapelado junto à Ilha de Malta – que, em língua fenícia, quer dizer ‘porto seguro’ – e a embarcação em que viajava S. Paulo, a caminho de Roma, naufragou. Num esforço de chegar a terra firme, muitos dos viajantes conseguiram salvar-se, sendo acolhidos pelos habitantes desta Ilha plantada no meio do Mediterrâneo, a sul do continente europeu. O Papa Francisco decidiu visitar esta terra e este povo, atingindo dois objetivos maiores: fazer uma peregrinação às fontes do anúncio do Evangelho e abraçar os milhares de imigrantes africanos que ali chegam e são acolhidos.
Que Deus, através da Mãe, nos ouviu, não tenho a mínima das dúvidas. Mas, se nós vamos abrir os corações e fazer a nossa parte, enquanto humanos, aí já as coisas podem complicar. Façamos o melhor que soubermos e pudermos, com a certeza de que Deus não falha nunca. Sejamos construtores da Casa da Paz.
Se nenhuma destas guerras nasceu justa, também não faz sentido responder com guerra à guerra. Só o diálogo é ponte para a paz.
Mia Couto escreve, mês após mês, um texto na revista Visão. Nestes dois últimos anos, o tema inevitável é a pandemia, como o que dá o título ao livro. Mas também aborda o terrorismo no norte de Moçambique, a antiga guerra colonial e até o actual derrube de estátuas. Escolheu alguns destes textos, arranjou-os para publicar em colectânea e eis o resultado!
No calendário de cada ano há 40 dias que nos inquietam e abanam. A Quaresma não pode deixar um cristão indiferente. O que se vai passar no fim dela é o acontecimento central e fundamental e, por isso, precisa de ser bem preparado. Se já investimos no Advento para preparar o Natal a sério, precisamos de dar o nosso melhor nos quarenta dias que antecedem a Páscoa.
José Manuel Imbamba é o presidente da Conferência Episcopal de Angola e S. Tomé (CEAST) e, por isso, as suas palavras são pesadas e contam. A intervenção na sessão de Abertura da Assembleia Plenária, realizada em Benguela de 1 a 7 de Fevereiro, foi muito mediatizada e largamente difundida nas redes sociais.
Nem sempre o Papa publica com tanta antecedência a Mensagem para o Dia Mundial das Missões, a celebrar em Outubro. Mas, este ano já está cá fora. É forte, provocadora e profunda, como sempre.
Na mensagem para o Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco aponta três caminhos a percorrer para que a paz se construa
A visita do Papa Francisco ao Chipre e à Grécia (2 a 6 de dezembro) foi uma peregrinação às fontes da cultura e da fraternidade humana. O Papa foi um construtor de pontes, peregrino da unidade em países onde a Ortodoxia é mais expressiva.
As portas do futuro continuam abertas, apontando um longo caminho a percorrer. Mas, como canta Pedro Abrunhosa, ‘vamos fazer o que ainda não foi feito (…) porque amanhã é sempre tarde demais’.