Missionário do Espírito Santo. Trabalha em Roma como Conselheiro Geral da Congregação.
A Mensagem para o Dia Mundial das Missões, a celebrar a 23 de Outubro, é forte, provocadora e profunda, como sempre. Lembra que a Igreja é, por natureza missionária e que a identidade da Igreja é evangelizar. Nada de novo. Recorda ainda que não há lugar para franco-atiradores, porque a missão tem de se realizar em comunhão profunda com a comunidade eclesial, pois Cristo mandou os primeiros discípulos ‘dois a dois’.
O papa Francisco mandou entregar uma carta a Arauna Kandé (um jovem senegalês), a Ridhima Pandey (uma adolescente indiana), a Dadá Borarí (um chefe índio da Amazónia) e a Robin Martin e Greg Asner (um casal de cientistas do Havai, nos USA). Todos receberam este correspondência papal que trazia dentro um convite especial para irem a Roma encontrar-se com o Papa e explicar-lhe como vêem e como vivem as consequências das alterações climáticas. As Cartas chegaram sete anos depois de Francisco ter publicado a Carta encíclica ‘Laudato Si’ sobre o cuidado da Terra, a nossa Casa comum.
São muitas e em várias frentes as propostas pastorais que o autor apresenta. Parabéns, Luís Irineu, por este trabalho tão atual e tão missionário. Que muitos outros se inspirem em ti e que a Fraternidade Humana consiga passar das páginas de textos bem escritos para uma prática quotidiana em todos os tempos e lugares.
Desculpem que vos confesse: quando chego a Luanda, gosto de descer à Baixa e passear-me pela Baía…. mas…(e há sempre mas!), fui a outras partes da capital, sobretudo aos musseques, e lá vi o outro rosto da cidade.
É Pentecostes. O Espírito que pairava sobre as águas na manhã da criação (Génesis) é o mesmo que ungiu e enviou o Servo de Yahvé a anunciar a boa nova aos pobres e a libertação aos cativos (Isaías). E Jesus cumpriu esta Missão (Lc 4, 16-21).
Livro novo, com textos de Carlos Pinto e ilustrações de Christopher Sousa
A Praça de S. Pedro foi pequena demais para tão grande multidão. Ali se escutavam muitas línguas, faladas ou cantadas, ao ritmo de danças e baloiçar de bandeiras. Neste 15 de maio, o Papa Francisco canonizou Carlos de Foucauld, Maria Rivier (Fundadora das Irmãs da Apresentação de Maria), Titus Brandsma (Carmelita, morto pelos nazis em Dachau), Maria de Jesus Santocanale, M. Domenica Mantovani, M. Francisca de Jesus, Justino Russolillo, Luigi Palazzolo, César de Bus e o leigo indiano Lázaro Devasahayam… ao todo, dez testemunhas ousadas do Evangelho. O mais conhecido é Carlos de Foucauld, o santo do deserto, o irmão universal.
Livro novo de Timothy Radcliffe
Era uma vez no ano 60. O mar estava encapelado junto à Ilha de Malta – que, em língua fenícia, quer dizer ‘porto seguro’ – e a embarcação em que viajava S. Paulo, a caminho de Roma, naufragou. Num esforço de chegar a terra firme, muitos dos viajantes conseguiram salvar-se, sendo acolhidos pelos habitantes desta Ilha plantada no meio do Mediterrâneo, a sul do continente europeu. O Papa Francisco decidiu visitar esta terra e este povo, atingindo dois objetivos maiores: fazer uma peregrinação às fontes do anúncio do Evangelho e abraçar os milhares de imigrantes africanos que ali chegam e são acolhidos.
Que Deus, através da Mãe, nos ouviu, não tenho a mínima das dúvidas. Mas, se nós vamos abrir os corações e fazer a nossa parte, enquanto humanos, aí já as coisas podem complicar. Façamos o melhor que soubermos e pudermos, com a certeza de que Deus não falha nunca. Sejamos construtores da Casa da Paz.