Firmes e perseverantes
A Palavra do Senhor deste domingo vem lembrar-nos que a firmeza autêntica – foi o tema do domingo anterior – é irmã siamesa, isto é, inseparável da perseverança.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
A Palavra do Senhor deste domingo vem lembrar-nos que a firmeza autêntica – foi o tema do domingo anterior – é irmã siamesa, isto é, inseparável da perseverança.
Na recitação do Credo, afirmamos: “espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir”. Mas será que vivemos para a ressurreição? Será que já vamos trilhando caminhos de ressurreição, pautando por ela as nossas atitudes, palavras, valores e comportamentos, ou deixamos isso para o fim da vida, vivendo na prática como se não houvesse ressurreição? Em que medida é que os ‘Novíssimos’ já condicionam e influenciam a nossa vida no seu dia-a-dia?
É o episódio de Zaqueu que, neste domingo, concentra a nossa atenção. Na verdade, só Jesus reparou naquele homenzinho, empoleirado numa árvore no meio da garotada lá da terra. E se mais alguém o viu, nem um sorriso irónico lhe mereceu tão estranho comportamento, dado que se tratava de alguém conhecido pela sua profissão de chefe de cobradores de impostos e, por isso mesmo, desprezado.
30º Domingo do tempo Comum. Se há algumas pessoas que dizem rezarem muito, a maior parte de nós reconhece facilmente que não reza o suficiente ou que reza pouco. No entanto, na oração o mais importante não é a quantidade, mas sim a qualidade!
Bem avisados andaremos nós também, se assentarmos a nossa vida e ação na oração e meditação da Palavra de Deus: elas são as verdadeiras alavancas para uma vida feliz e missionária!
Os textos deste Domingo põem em realce o sentimento de gratidão ou a falta dele.
27º Domingo do Tempo Comum. Como resposta à súplica fundamental deste dia – “Senhor, aumenta a nossa fé!” – todos gostaríamos que houvesse um armazém da fé, ou, antes, um hipermercado, onde ela estivesse ao dispor dos clientes em doses variadas, com embalagens para todos os gostos e, até, de diversas qualidades, para ser acessível a todas as bolsas. Melhor ainda, onde houvesse uma poção mágica que pronta e eficazmente produzisse esse efeito!
26º Domingo do Tempo Comum Nos textos que nos acabam de ser proclamados é bem evidente a condenação de um estilo de vida assente no fausto, na luxúria, nos prazeres da mesa e na ociosidade, a que chamaremos ‘vida regalada e burguesa’. De facto, à corajosa denúncia e condenação do profeta Amós – “acabará esse…
Os textos hoje escutados põem em confronto dois padrões de vida: um, habitualmente designado de ‘capitalista’, no qual o cilindro da ambição esmaga tudo e todos, sacrificando no altar do lucro pessoas, valores, religião, lazer e cultura. É o que o profeta Amós denuncia de forma frontal e vigorosa na primeira leitura, e que Jesus, no Evangelho, personifica na imagem do administrador infiel e desonesto, para quem todos os meios para garantir um futuro tranquilo são válidos.
As leituras deste Domingo constituem, de facto, um hino maravilhoso à misericórdia do nosso Deus, que, desde a longínqua revelação a Moisés, se autodefiniu como um “Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade”.