Missionário do Espírito Santo. Trabalha em Roma como Conselheiro Geral da Congregação.
O mundo inteiro (ou quase) se vergou perante esta grande figura da cultura. Os perfis de uma pessoa nunca garantem a unanimidade dos pareceres e opiniões publicadas, mas considero que o Papa Bento XVI foi a pessoa que o Espírito Santo achou ajustada àqueles tempos pós-João Paulo II, pois permitiu abrir as portas de par em par à chegada do ‘missionário’ Papa Francisco, vindo das terras do fim do mundo – como ele se apresentou, de forma divertida, mas muito séria!
O Paraguai acolheu-me, como sempre, de braços abertos. É um povo simples, mas bom…ou talvez mesmo, é bom porque é simples.
No 33º Domingo do Tempo Comum celebramos o Dia Mundial dos Pobres, instituído pelo Papa Francisco em 2017, no termo do Jubileu da Misericórdia. O tema da Mensagem do Papa para a VI Edição é “Jesus Cristo fez-Se pobre por vós” (cf. 2 Cor 8, 9).
Partiu para junto de Deus um homem integral. Terá que ser para todos uma referência, uma enorme inspiração.
A Mensagem para o Dia Mundial das Missões, a celebrar a 23 de Outubro, é forte, provocadora e profunda, como sempre. Lembra que a Igreja é, por natureza missionária e que a identidade da Igreja é evangelizar. Nada de novo. Recorda ainda que não há lugar para franco-atiradores, porque a missão tem de se realizar em comunhão profunda com a comunidade eclesial, pois Cristo mandou os primeiros discípulos ‘dois a dois’.
O papa Francisco mandou entregar uma carta a Arauna Kandé (um jovem senegalês), a Ridhima Pandey (uma adolescente indiana), a Dadá Borarí (um chefe índio da Amazónia) e a Robin Martin e Greg Asner (um casal de cientistas do Havai, nos USA). Todos receberam este correspondência papal que trazia dentro um convite especial para irem a Roma encontrar-se com o Papa e explicar-lhe como vêem e como vivem as consequências das alterações climáticas. As Cartas chegaram sete anos depois de Francisco ter publicado a Carta encíclica ‘Laudato Si’ sobre o cuidado da Terra, a nossa Casa comum.
São muitas e em várias frentes as propostas pastorais que o autor apresenta. Parabéns, Luís Irineu, por este trabalho tão atual e tão missionário. Que muitos outros se inspirem em ti e que a Fraternidade Humana consiga passar das páginas de textos bem escritos para uma prática quotidiana em todos os tempos e lugares.
Desculpem que vos confesse: quando chego a Luanda, gosto de descer à Baixa e passear-me pela Baía…. mas…(e há sempre mas!), fui a outras partes da capital, sobretudo aos musseques, e lá vi o outro rosto da cidade.
É Pentecostes. O Espírito que pairava sobre as águas na manhã da criação (Génesis) é o mesmo que ungiu e enviou o Servo de Yahvé a anunciar a boa nova aos pobres e a libertação aos cativos (Isaías). E Jesus cumpriu esta Missão (Lc 4, 16-21).
Livro novo, com textos de Carlos Pinto e ilustrações de Christopher Sousa