A fascinante Missão da Boca do Tefé
1897, ano da chegada dos primeiros missionários espiritanos à Amazónia. Para um feliz e sábio encontro com a História, nada melhor que ouvir o Dr. Claudemir Queiroz, autor de várias obras sobre Tefé.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
1897, ano da chegada dos primeiros missionários espiritanos à Amazónia. Para um feliz e sábio encontro com a História, nada melhor que ouvir o Dr. Claudemir Queiroz, autor de várias obras sobre Tefé.
Levantei voo em Manaus rumo a Tefé, seguindo o Rio Solimões na direção da nascente, entrando no coração da Amazónia. Lá de cima, vê-se bem que é tempo de chuvas, pois as florestas estão alagadas e só se vê água e árvores. Aterrei no Tefé, uma cidade ribeirinha, com um calor abafado e difícil de suportar, a capital da castanha do Pará (como provam as estátuas), construída há 168 anos (como dizem os cartazes), junto ao lago com o mesmo nome, uma espécie de baía do grande Solimões.
Ao lado das vítimas do clima. Estando em missão em 60 países nos cinco continentes, os espiritanos partilham as consequências e os dramas de tantas populações vítimas das condições adversas da natureza, e procuram minorar o sofrimento de quem vê a sua vida afetada pelas tragédias climáticas. Neste número partilhamos o testemunho que nos chega de dois países, através do Gabinete Central de Desenvolvimento, o organismo da Congregação que acompanha e apoia projetos de desenvolvimento sustentável ou intervém em situações de crise onde os espiritanos trabalham. Concretamente, viajamos até à Nigéria e à Etiópia. Duas situações opostas – numa, inundações pelo excesso de chuva; noutra, seca por falta de água – mas resultando as duas em crise humanitária onde a presença dos missionários faz a diferença.
O P. Tony Neves oferece ao Papa Francisco o jornal ‘Ação Missionária’ de março, com um dossier dedicado aos dez anos do seu pontificado. A ocasião foi a audiência concedida pelo Papa ao Conselho Geral dos Espiritanos, acompanhado por outros espiritanos a trabalhar em Itália. ‘Coragem, abertura e abandono à ação do Espírito são alguns dos valores fundamentais do vosso carisma’, disse o Papa aos Espiritanos, exortando-os a serem Igreja sinodal, sempre em saída na direção das periferias e margens, lá onde os pobres esperam o nosso abraço e o consolo e luz da Palavra de Deus
O Papa Francisco recebeu o Conselho Geral dos Espiritanos, bem como outros espiritanos a trabalhar em Itália, em audiência privada, no contexto da comemoração da fusão das congregações fundadas por Poullart des Places e Francisco Libermann, dando origem à Congregação do Espírito Santo sob a proteção do Imaculado Coração de Maria. Partilhamos aqui as palavras que o Papa Francisco dirigiu aos espiritanos.
Durante duas semanas, o P. Pedro Fernandes, Superior Provincial dos espiritanos em Portugal, visitou os espiritanos (portugueses e não só) a trabalhar no Paraguai e na Bolívia. Nos dois países, a Família espiritana em Portugal apoiou recentemente projetos missionários concretos, de forma bem visível. Na explicitação dessa comunhão missionária, o P. Pedro levou a nossa proximidade e trouxe a proximidade dessa porção da Igreja e da família espiritana. Em jeito de crónica missionária, partilha connosco algo do que viveu e aprendeu com os irmãos e irmãs daquelas Igrejas.
Espiritanos estão há 25 anos em Taiwan. O Sol espreita, num daqueles dias que dão ares da sua graça com a chegada da primavera, através da igreja de Houli. Esta pequena – mas muito diversa e desafiante – comunidade cristã esteve abandonada durante demasiado tempo. Há sete anos, os espiritanos decidiram alargar a sua presença a uma outra diocese, de Taichung, e estão comprometidos em revitalizar estas comunidades. Ao celebrar 25 anos de missão em Taiwan, já fazem planos de alargar ainda mais a sua presença.
O Paraguai acolheu-me, como sempre, de braços abertos. É um povo simples, mas bom…ou talvez mesmo, é bom porque é simples.
‘Missão Cor Unum’ é um projeto de Voluntariado Sénior de Curta Duração, da Família Espiritana. De dois em dois anos, proporciona uma experiência de missão fora de Portugal. No passado mês de setembro, depois de um ano de preparação, 11 voluntários partiram para a Diocese de Ponta de Pedras, no Pará-Brasil para três semanas de voluntariado. Regressaram de coração cheio e partilham conosco a sua experiência.
“Sereis minhas testemunhas” (Act 1, 8). Estas palavras encontram-se no último colóquio de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, antes de subir ao Céu, como se descreve nos Atos dos Apóstolos: «Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até aos confins do mundo» (1, 8). E constituem também o tema do Dia Mundial das Missões de 2022, que, como sempre, nos ajuda a viver o facto de a Igreja ser, por sua natureza, missionária.