No âmbito da preparação do Jubileu de 2025, que nos convida a reavivar a nossa esperança, abriu, na Praça de S. Pedro, em Roma, uma maravilhosa exposição de presépios do mundo inteiro. Numa introdução a esta exposição, Rino Fisichela, Pro-Prefeito do Dicastério para a Evangelização dos Povos, recorda S. Francisco de Assis e o seu presépio vivo, com figuras humanas, acrescentando que a novidade não está propriamente na representação da natividade (essa sempre existiu), mas no envolvimento de pessoas vivas, recordando que no Natal se trata de gente viva, acolhendo a vida de Deus. Fisichela, falando ainda do presépio, remete-nos para a força dos sinais de que ele é portador, sendo que “o primeiro sinal é o da precariedade. Deus nasce onde há poucas pessoas – Maria, José e alguns pastores – ou seja, onde há o essencial”. É a esse essencial que pretendemos voltar, cada vez que celebramos o Natal.