Para quem, para onde olhamos nós?
A segunda etapa da nossa caminhada quaresmal em direção à Páscoa é dominada pela escalada do monte Tabor, onde, segundo a Tradição, teve lugar o fenómeno que designamos de ‘transfiguração’ de Jesus.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
A segunda etapa da nossa caminhada quaresmal em direção à Páscoa é dominada pela escalada do monte Tabor, onde, segundo a Tradição, teve lugar o fenómeno que designamos de ‘transfiguração’ de Jesus.
No começo de cada Quaresma somos confrontados com o episódio das tentações de Jesus, registado nos três evangelistas sinópticos. É, pois, com o exemplo de Jesus, resistindo às tentações, que damos início a este tempo de ‘estágio’, para nos exercitarmos nós também no combate vitorioso contra o inimigo comum.
Num tempo em que, até os crentes exigem a compreensão racional da sua fé ou se arrogam o direito de lhe ditar as medidas, a Palavra do Senhor deste domingo leva-nos, através de Isaías, de Pedro e de Paulo, até ao alto mar da fé autêntica.
Em todos os textos deste domingo encontramos a ideia de caminho: é Jesus, que “passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho”; é Paulo que nos apresenta “um caminho de perfeição que ultrapassa tudo”; ao profeta Jeremias Deus manda-o pôr-se a caminho para ir dizer o que Senhor lhe ordenar.
O Evangelho de hoje apresenta-nos Cristo não apenas a tomar parte numa festa de casamento, mas a resolver – e de forma generosa e abundante, na quantidade e na qualidade – a complicada situação provocada pela falta de vinho
A grande questão que cada um de nós se deve colocar é, não apenas, que caminhos está percorrendo, mas também como caminha na vida!?
Regressemos, pois, todos à casa de Nazaré, para aí reaprendermos o valor e a importância da família para o futuro da humanidade!
Como é importante que cada um(a) de nós descubra esta novidade do Cristianismo para passarmos de meros ‘praticantes’ e cumpridores de preceitos e obrigações para ‘amigos’ e confidentes de Jesus, e Deus se transforme no ‘nosso Pai do Céu’!
Com o Advento, tem início novo ano litúrgico e, como qualquer começo, ele apresenta-se carregado de esperanças.
Solenidade de Cristo, Rei do Universo. Cristo, ao afirmar, que o seu reino “não é deste mundo”, não fez um favor aos políticos, que pretendem distanciar a política da religião, excluindo qualquer interferência desta sobre aquela.