Missionário do Espírito Santo a trabalhar em Portugal.
É o episódio de Zaqueu que, neste domingo, concentra a nossa atenção. Na verdade, só Jesus reparou naquele homenzinho, empoleirado numa árvore no meio da garotada lá da terra. E se mais alguém o viu, nem um sorriso irónico lhe mereceu tão estranho comportamento, dado que se tratava de alguém conhecido pela sua profissão de chefe de cobradores de impostos e, por isso mesmo, desprezado.
30º Domingo do tempo Comum. Se há algumas pessoas que dizem rezarem muito, a maior parte de nós reconhece facilmente que não reza o suficiente ou que reza pouco. No entanto, na oração o mais importante não é a quantidade, mas sim a qualidade!
Bem avisados andaremos nós também, se assentarmos a nossa vida e ação na oração e meditação da Palavra de Deus: elas são as verdadeiras alavancas para uma vida feliz e missionária!
Os textos deste Domingo põem em realce o sentimento de gratidão ou a falta dele.
27º Domingo do Tempo Comum. Como resposta à súplica fundamental deste dia – “Senhor, aumenta a nossa fé!” – todos gostaríamos que houvesse um armazém da fé, ou, antes, um hipermercado, onde ela estivesse ao dispor dos clientes em doses variadas, com embalagens para todos os gostos e, até, de diversas qualidades, para ser acessível a todas as bolsas. Melhor ainda, onde houvesse uma poção mágica que pronta e eficazmente produzisse esse efeito!
26º Domingo do Tempo Comum Nos textos que nos acabam de ser proclamados é bem evidente a condenação de um estilo de vida assente no fausto, na luxúria, nos prazeres da mesa e na ociosidade, a que chamaremos ‘vida regalada e burguesa’. De facto, à corajosa denúncia e condenação do profeta Amós – “acabará esse…
Os textos hoje escutados põem em confronto dois padrões de vida: um, habitualmente designado de ‘capitalista’, no qual o cilindro da ambição esmaga tudo e todos, sacrificando no altar do lucro pessoas, valores, religião, lazer e cultura. É o que o profeta Amós denuncia de forma frontal e vigorosa na primeira leitura, e que Jesus, no Evangelho, personifica na imagem do administrador infiel e desonesto, para quem todos os meios para garantir um futuro tranquilo são válidos.
As leituras deste Domingo constituem, de facto, um hino maravilhoso à misericórdia do nosso Deus, que, desde a longínqua revelação a Moisés, se autodefiniu como um “Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e em fidelidade”.
Vamos dar início a novo ano apostólico, que pode e deve ser para cada um de nós a oportunidade para fortalecermos e levantarmos um pouco mais a ‘torre’ da nossa eternidade. Mas não tenhamos ilusões: só aceitando a radicalidade da proposta de Cristo é que estaremos em condições de dar este salto em frente; doutra forma, será sempre “mais do mesmo” e não esqueçamos que não é com fogo de vistas e com entusiasmos momentâneos que se constrói seja o que for, muito menos uma torre!
A Palavra do Senhor deste domingo prolonga e completa a resposta à pergunta do domingo passado: “esforçai-vos por passar pela porta estreita”. De facto, os caminhos da verdadeira humildade são os que mais seguramente nos levam à entrada do Reino dos Céus, pois Deus “prepara uma casa para o pobre” [e o humilde], enquanto que a “árvore da soberba cria raízes” bem fundas no coração do orgulhoso.