Em 1937 nascia em Fátima um dos movimentos laicais mais antigos em Portugal, a LIAM. É formado por grupos de inserção paroquial que se dedicam à Animação Missionária, à oração e ao apoio à missão além-fronteiras. A sua principal missão é ajudar as paróquias onde se inserem a assumir a vocação missionaria.
O Papa visitou o Mianmar e o Bangladesh, de 27 de Novembro a 2 de Dezembro, para celebrar os 500 anos da chegada dos missionários portugueses, idos de Goa. Mas a crise humanitária criada pela perseguição da etnia Rohingya acabou por se tornar tema central. O Papa fortaleceu as comunidades católicas minoritárias, elogiou o papel da Igreja a favor do pobres, denunciou as atrocidades cometidas, apelou ao diálogo inter-Religioso e abraçou os Rohingya.
O Centro Catequético de Fátima acolheu, a 2 e 3 de Dezembro, o I Curso de Formação para novos Líderes da LIAM. Com a renovação em curso, impunha-se um esforço de capacitação dos animadores para o exercício da liderança nos grupos. Participaram uma centena de Liamistas, vindos de todo o país e, pela primeira vez, houve gente vinda do arquipélago dos Açores.
Ainda! Dita assim como resposta a uma qualquer pergunta, a palavra soa a nova. Foi também assim que a recebi quando a aprendi com o povo macua, em Moçambique.
A figura de João, o Batista, que a Palavra do Senhor coloca hoje diante de nós, obriga a que nos coloquemos a pergunta: até onde vai a nossa ousadia?
Há neste momento em África mais uma indústria que tudo faz para poder vender com ausência de regras o seu mortal produto: a indústria do Tabaco.
Dizem que morreu novo, mas eu sempre o conheci velho. A ele e aos seus escritos. Ninguém, com menos de 120 anos, pode retratar a condição humana com o realismo, a inquietação e a comicidade como ele o fez. Lembrei-me dele por causa do Advento e das preces que repetimos sem saber o que estamos a pedir.
Poderá a prioridade da preservação da Natureza ser, para a Humanidade, uma porta para o diálogo entre crentes e não crentes?
Combater a miséria, com todos os meios disponíveis, é proposta do Papa Francisco que não se tem cansado de chamar a atenção para as periferias e margens da nossa história.
