Flagelados do Tempo Presente
Antes de tecer comentários acerca dos emigrantes ou refugiados, os flagelados do tempo presente, é preciso respeito. Muito respeito.
Missionários do Espírito Santo em Portugal
Antes de tecer comentários acerca dos emigrantes ou refugiados, os flagelados do tempo presente, é preciso respeito. Muito respeito.
Há uns dias, aconteceu um episódio insólito à porta do parlamento Britânico: um homem, vestido de Pai Natal, interpelou o deputado Michael Gove de modo rude dizendo que “vocês (os deputados) não sabem como as pessoas normais vivem”.
As democracias vivem ritmos muito diferentes entre os vários continentes e até mesmo dentro do mesmo continente. Podemos dizer, num exemplo e noutro que estamos a viver momentos únicos na maneira de fazer política e muito por graça (ou por culpa) dos candidatos.
Para lá da dor, da vergonha e do pedido de perdão às vítimas e ao mundo em geral, a Igreja terá de refletir o seu modo de funcionamento, desde o escrutínio ao sacerdócio como a relação hierárquica entre os membros do clero, assumindo as suas fragilidades e garantindo a transparência
Neste mundo perdido em ruídos e pulverizado em turbilhões de exterioridade, urge um testemunho de silêncio que nos reencaminhe, que nos adentre, que nos grite de novo o Segredo salvador: Jesus Cristo, a Palavra viva, a Cruz habitada, o Sepulcro vazio, o Espírito infundido nos corações cheios.
Conheço muitos exemplos de serviço em que as vocações, femininas e masculinas, vivem como verdadeiros parceiros na evangelização, somando os talentos e partilhando as diferenças. “As primeiras testemunhas da ressurreição foram as mulheres”, lembrou-nos o Papa Francisco. Eu acredito que não foi por acaso.
Vivemos um tempo onde a voragem do tempo não torna o tempo presente. Presente tanto no sentido de dádiva como no sentido do aqui e do agora. Um presente que se deixou de celebrar, ao mesmo tempo que se espera ansiosamente um futuro sem a doce esperança da espera, que, por regra, é paciente e necessita de ser tecida e regada.
Quando este artigo for publicado já terá ocorrido a Páscoa. Terá acontecido, mas não para todos…
Igreja profética e missionária, a única em que acredito por ser a única que radica na Pessoa e na Palavra de Jesus Cristo e a única que sinto necessária no mundo de hoje.
“Andamos ocupados mas será que andamos animados? Já acordámos do “Sonho Missionário de chegar a todos”? Andamos à procura do caminho ou não nos apetece caminhar?”