Foi este o pedido de D. Manuel Clemente aos cerca de 100 mil peregrinos que rumaram a Fátima para o encerramento do Ano Missionário Extraordinário.
Fátima encheu-se de missão. A Igreja fez-se representar em peso, com 37 bispos portugueses, acompanhados por milhares de leigos, religiosos e sacerdotas de todas as dioceses do país, para, no passado dia 20 de outubro, celebrar o Dia Mundial das Missões e o encerramento do Ano e Mês Missionário extraordinário. Ao mesmo tempo, assinalaram-se também os 175 anos de presença em Portugal do Apostolado da Oração, chamado agora de “Rede Mundial de Oração do Papa”, uma Obra Pontifícia confiada à Companhia de Jesus que tem como missão “sensibilizar e mobilizar os cristãos, a partir de uma relação pessoal com Jesus, e todos os homens e mulheres de boa vontade, para os desafios do mundo e da missão da Igreja que o Santo Padre expressa nas suas intenções mensais de oração”.
A Missa dominical foi presidida por D. Manuel Clemente, presidente da Conferência Espiscopal Portuguesa, que convocou o Ano Missionário Extraordinário no nosso país. Depois da proclamação do Evangelho entregou a uma família, a representantes das dioceses de Portugal e dos institutos missionários uma edição dos Evangelhos, sinal do mandato missionário confiado a todos os batizados.
Na homilia, a partir do Evangelho daquele domingo, sublinhou que “oração e missão andam a par, não vai uma sem a outra, antes se enriquecem mutuamente” pois “A fé confirma-se na missão e a missão confirma a fé” e “quem acredita em Cristo, acredita-O no mundo, continuando-lhe a missão, no impulso do mesmo Espírito. Agradeçamos a Deus tanta generosidade que desperta nos corações missionários, e relembremos sempre que Jesus ligou a quantidade e qualidade da sua messe à nossa oração nesse sentido” acrescentou, pedindo aos peregrinos “mais oração, mais missão”.
No final da celebração, os bispos portugueses, juntamente com os cerca de 100 mil fiéis, dedicarem a Igreja Católica ao Sagrado Coração de Jesus, junto da imagem a Ele dedicada, no centro do recinto. Os Espiritanos em Portugal recordam que foi também ao Sagrado Coração de Jesus que foi confiado o processo de restauração da Província iniciado há precisamente 100 anos atrás, pelo P. Moisés Alves de Pinho.
Festa Missionária
O Centro Paulo VI foi demasiado pequeno para acolher os muitos milhares de pessoas que quiseram participar na sessão missionária preparada para a parte da tarde, ao ponto de muitos terem feito festa na zona envolvente do centro, cantando e dançando de forma alegre e espontânea.
Lá dentro, o programa proposto encheu de entusiasmo todos os participantes, dos mais pequenos aos mais crescidos. Não faltaram os testemunhos de quem vive a missão a partir das estruturas missionárias das várias dioceses e institutos. Uma viagem pelos cinco continentes permitiu, através da música, dança e outros elementos, penetrar na riqueza e diversidade do mundo onde a Igreja vive a sua missão. E, claro, não faltou a música para pôr todas as gerações a mexer, ao mesmo ritmo.
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