Hoje, mais que nunca, a alegria é fundamental para o nosso bem-estar a todos os níveis. Precisamos de alegria como pão para a boca. Percebemos que, no quotidiano da nossa vida, muitas vezes, nos deixamos afogar na tristeza e nos nossos problemas. Quando assim é, perdemos a vontade para tudo. Parece que a vida se torna um peso e os dias custam a passar.
A alegria não é apenas uma atitude humana. É acima de tudo uma atitude evangélica e um fruto do Espírito Santo. Claro está, a verdadeira e perene alegria. Aquela alegria que recria o nosso ser e fortalece a nossa fé. “Que a vossa alegria seja completa”. É este o desiderato evangélico trazido por Jesus Cristo. Uma alegria que plenifica a nossa vida e lhe dá uma contínua atitude positiva perante os desafios que temos pela frente.
Até na nossa acção pastoral e missionária, muitas vezes, nos falta esta alegria! Realizamos e fazemos coisas só por fazer. Sem essência, sem alma, sem espírito. Enfim, sem alegria. E quando assim é, não conseguimos evangelizar. Com a nossa alegria pastoral tornamo-nos verdadeiros evangelizadores. Aqueles evangelizadores com Espírito que nos fala o Papa Francisco. Mais que palavras, basta o nosso sorriso e alegria, para contagiar o coração do nosso irmão.
O nosso querido Papa Francisco diz que não consegue imaginar um cristão sem alegria. Diz-nos ele: “a um cristão sem alegria falta algo. Ou então não é cristão. O bilhete de identidade do cristão é a alegria, a alegria do Evangelho, a alegria de ter sido escolhido por Jesus, salvo por Ele”. Basta olharmos para o rosto do Papa Francisco para percebermos a alegria que transborda do seu coração. E é este sorriso que contagia e que desperta em nós, a alegria do Evangelho. Não é um sorriso de hospedeira “forçado e profissional” mas um sorriso puro e contagiante. Já alguém dizia que uma alma alegre exprime a bondade de Deus.
Na nossa acção pastoral quem queremos evangelizar com caras azedas e de vinagre? Como transmitir o Evangelho da Boa Nova com posturas tristes e com caras fúnebres?
Só conseguiremos ser evangelizadores com Espírito quando, nas nossas vidas, transborda a alegria.
Como o nosso povo diz: um cristão triste é um triste cristão.
Haja alegria!