Missionário do Espírito Santo a trabalhar em Portugal.
Os pregos têm muito a ensinar-nos. Não me refiro à adivinha: “Por que o prego é bem educado?” Resposta: “Porque ele nunca entra sem bater.” O ensinamento a que me refiro é outro: eles unem, permanecem no seu lugar, dão unidade e sentido ao que sem eles seria caos.
O mês de novembro todos os anos nos convida, logo nos primeiros dias, a fazermos a memória dos que nos precederam. Todos os Santos e os Fiéis Defuntos evocam o passado, mas com os pés no presente, preparando o futuro. Recordamos e agradecemos a quem partilhou a nossa vida, a nossa história familiar ou a nossa fé, e nos legou exemplos de vida e ensinamentos que nos ajudam na nossa caminhada.
A raposa e a galinha não retratam só a situação evangélica narrada em Mateus e Lucas. Ela revela como e a quem reverenciamos ou desprezamos hoje.
Neste mês de Setembro, o Papa propõe que rezemos “para que cada um de nós ouça com o coração o grito da Terra e das vítimas das catástrofes naturais e das alterações climáticas, comprometendo-nos pessoalmente a cuidar do mundo que habitamos.” Sim, rezemos e cuidemos. Mas rezemos também para ouvir as vozes do Céu, falem ou não com a ajuda da natureza.
Os gatos até têm o seu Dia Mundial, não sei é quando. Dia 8 de agosto, dizem uns; dia 20 de fevereiro, dizem outros. Certo, é o nome da santa protetora dos gatos: Santa Gertrudes de Nivelles. Uma monja belga do século VII, cuja festa litúrgica se celebra a 17 de março. Muito invocada para perder o medo dos ratos, leio. Santa Gertrudes, rogai por nós.
As voltas do linho e o que é preciso para chegar ao tecido são uma boa analogia do trabalho missionário
Quem se dirige ao Jardim da Burra à procura do animal não pode deixar de ver a Família. O Dia Internacional do Burro nos faça recordar a Família, a Sagrada e as que se vão santificando com a ajuda de Maria.
O Dia das Mentiras recorda-nos que a luta entre a Verdade e a Mentira dura o ano inteiro.
Fez o que sempre tinha feito. Mas aquele canto levou a uma recordação, a recordação levou a um olhar, o olhar levou ao arrependimento, o arrependimento às lágrimas, as lágrimas à conversão.
O primeiro santo português permanece um exemplo. De oração e escuta da Palavra de Deus, humildade no serviço, compromisso com a pátria, liberdade perante o poder, obediência perante Deus. Não admira que tenha atraído raios de luz vindos do alto.