Missionário do Espírito Santo, em Angola.
Já lá vão uns anos. Estava na igreja de Minas de São Domingos, no Alentejo. Tentava convencer uma senhora que não devia trazer o cachorro quando vinha à missa, pois a igreja não era lugar para cães, quando ela me atira: “Se o canito pode estar ao pé do santo, porque não pode estar ao pé da gente?”
Santo Éfrem, o Sírio, que de ignorante não tinha nada. Teólogo, poeta e músico, ficou conhecido na tradição cristã como “a cítara do Espírito Santo”.
Uma vez por ano peregrinamos até àquela quarta-feira para reconhecer que somos pó mas deste pó Deus nos criou à sua imagem. Bendito seja a cinza e o Senhor que a criou e dela nos salvou.
Que 2019 nos traga boa política ao serviço da paz. Mas só haverá boa política se houver bons políticos que não troquem os advérbios.
Deve ser uma “fake news”, como agora se diz das mentiras de sempre. O caso passou-se nos Estados Unidos, onde um bispo, visitando um colégio católico, explicou aos alunos que o Pai Natal não existe, mas é um personagem que foi criado a partir da história de São Nicolau.
Por estes dias dei por mim a recuar 30 anos e dois continentes para lembrar um encontro que me ficou no coração.
Confesso, cheguei lá pelo nome. Para mim não é fácil encontrar um xará, muito menos na lista dos santos. Mais tarde tive de estudar a sua obra, ele é um dos primeiros apologistas cristãos. Viveu no século II, por isso a sua escrita tem a pureza da proximidade da nascente. Estou a falar de Santo Aristides de Atenas, cuja memória a Igreja celebra a 31 de agosto.
Razão tem o Livro de Ben-Sirá: “Se soprares a uma faúlha, ela inflama-se; se cuspires sobre ela, ela apaga-se; ambas as coisas saem da tua boca” (Sir 28,12).
Aconteceu também noutros lugares, garantem escritos antigos. Mas o caso que me traz aqui passou-se na cozinha. Ninguém sabe dizer ao certo quem começou com a discussão, só ficou registado que os equipamentos e utensílios se envolveram numa disputa acerca de quem devia ocupar a chefia daquela república da cozinha.
Eu sei, a Palavra de Deus acolhe-se, não se inventa. Por isso reclamo, não acrescento. Mas, por razões que eu cá sei, gostava que Jesus tivesse deixado uma parábola em que falasse da escolha da madeira, da arte de usar a plaina e o formão, do esquadro e do serrote. Não era necessário, mas eu gostava. E os carpinteiros também.