No passado dia 8 de dezembro faleceu Alberto Melo, presidente dos ASES (Antigos Alunos do Espírito Santo). Nascido em Santa Maria de Lamas, em 1945, entrou no Seminário de Godim, na Régua, em 1955. Fez um longo percurso nos seminários espiritanos, tendo mesmo sido professor no seminário de Fraião, em Braga. Mais tarde, sentiu que Deus o chamava a outro caminho, pela vocação matrimonial.
Foi presidente da Direção dos ASES desde 2012, destacando-se pelo seu grande conhecimento dos Associados como pela sua paixão pela Congregação. A solidariedade entre os Antigos Alunos, a colaboração e cooperação na Obra Missionária da Congregação do Espírito Santo, o grato reconhecimento da formação ministrada e recebida nas casas espiritanas de formação são alguns dos objetivos desta Associação que existe desde 1958.
Foi um dos grandes impulsionadores do jornal da Associação: “UNIASES”. Tinha um especial carinho pelas páginas dedicadas à partilha de correspondência recebida. Assim, em jeito de homenagem, a última edição do jornal dedica-lhe várias páginas de testemunhos recebidos, de que partilhamos alguns:
“O Melo entregou-se de alma e coração à nossa UNIÃO e à Congregação, para elas dirigindo a maior parte da sua actividade; o Melo era a alma do nosso jornal UNIASES; o Melo era a enciclopédia de tudo o que se referisse aos ASES. Resta-nos mantermo-nos fiéis à sua paixão e continuar o que ele ajudou a cimentar e construir: é o desafio que nos deixou.” (F. Cunha Pinto)
“Alberto Melo era um notável leigo espiritano: Presidente dos ASES, filatelista oficial da Congregação, este antigo aluno e grande amigo dos espiritanos esteve sempre presente, em todos os momentos da vida da nossa província e da família espiritana, como um membro ativo e comprometido. Que Deus acolha na imensidão da sua alegria e do seu amor este seu filho, que chamou em dia da Imaculada Conceição.” (P. Pedro Fernandes)
“Cumpre-me realçar a forma e competência com que sempre abordaste as funções assumidas enquanto nosso Presidente, a simpatia e espírito de abertura com que sempre conversavas connosco…, os editoriais que assinavas no UNIASES, as palavras amigas que dedicavas nos excertos das inúmeras cartas recebidas na direção e publicados naquele boletim, e tantos outros casos… Por tudo isto o teu nome ficará gravado nas nossas memórias” (Manuel Santos Moreira)