No Violino de Meu Pai, a música é como se fosse uma personagem viva, sendo a música de violino uma constante nesse filme. A dor da perda de pessoas amadas é salpicada de momentos alegres e com sentido de humor.
O palco deste filme turco é Istambul, cidade ponte entre Europa e Ásia. Oferece um drama que é uma mão cheia de emoções.
Ozlem é uma menina ruiva, órfã de mãe à nascença. O pai é músico de rua e trabalha com 3 amigos de forma clandestina. Assim, é frequente vermos o grupo a fugir à polícia municipal, pelas ruas íngremes de Istambul, cheias de obstáculos – bancas de lojas, pessoas com carros de lixo recolhido na rua (como meio de sustento).
A cumplicidade e entreajuda neste quarteto é permanente. Os afetos e empatia são uma delícia.
O pai de Ozlem está profundamente doente e acaba por falecer, o que precipita legalmente a pequena ruiva para uma instituição de crianças órfãs.
Ozlem tem um tio, como única família restante, que não conhece, e vive no estrangeiro. Um homem, com uma personalidade complicada, que tem que lidar com seus próprios problemas do passado, desesperado por uma ligação emocional profunda. Afinal, teve uma infância problemática e vive um pesadelo baseado em pressupostos erróneos. A paixão pela música será o elo que ajudará tio e sobrinha na superação da dor e na fomentação do encontro.
No Violino de Meu Pai, a música é como se fosse uma personagem viva, sendo a música de violino uma constante nesse filme. A dor da perda de pessoas amadas é salpicada de momentos alegres e com sentido de humor.