Os dedos das mãos e dos pés não chegam para contar a variedade de ofertas que existem pelo mundo fora com promessas de felicidade. Das dietas aos passos, dos livros a verdadeiros guias, muitos juram conhecer o método infalível para a felicidade plena. Mas foi ao ler o testemunho de uma jovem com uma doença terminal que algumas ideias ressoaram verdadeiramente no meu coração.
Sendo a morte um assunto difícil (e até inimaginável para um jovem), foi nas palavras de Holly que compreendi, uma vez mais, que a vida não tem pausas, que há várias coisas minimamente importantes e poucas realmente essenciais. Eis a lista de conselhos de vida que ela nos deixa:
1 – Diminui o stress com os assuntos pequenos e insignificantes da vida: partilhamos todos o mesmo motivo e devemos lutar para que valha a pena. “É isso a vida: é frágil, preciosa e imprevisível e cada dia é uma prenda, não um direito adquirido”, defende , sublinhando: “Sem tretas”;
2 – Pensa nos outros e nos seus problemas verdadeiramente importantes;
3 – Agradece o teu problema/dilema e ultrapassa-o;
4 – Vai para a rua. Respira fundo, observa o azul do céu e o verde das árvores. Apercebe-te de como é tudo tão bonito. Pensa como és feliz só por poderes respirar;
6 – Esquece o trânsito, as noites mal dormidas, o mau corte de cabelo, a falha nas unhas, a celulite. Não permitas que esses aspetos negativos te afetem;
7 – Dar, dar, dar – “É verdade que se é mais feliz a fazer coisas pelos outros do que a fazê-las por nós. Façam o que fizer o vosso coração feliz.”;
8 – Utiliza o dinheiro em experiências e não deixem de fazer alguma coisa em virtude de questões materiais;
9 – Desfruta dos bons momentos em vez de os fotografar com o smartphone. “A vida não é para ser vivida através de um ecrã nem sobre conseguir a imagem perfeita….Aproveita o momento e pára de o tentar captar para os outros verem”, escreve a jovem;
10 – Aprende a dizer “não”;
11 – Sempre que puderes, diz às pessoas que te rodeiam que as amas;
12 – Tem coragem para mudar aquilo que te deixa triste, pois não sabes o tempo que vais passar na Terra;
13 – Sê dador de sangue.
Podemos concordar mais com a presença de uns ou outros pontos nesta lista, pois só nós sabemos o que vai no nosso íntimo. Peguemos nesta lista a que a Holly já não poderá dar seguimento e criemos, adaptando à nossa vida, à nossa história pessoal com Jesus. Sendo a vida um dom dado por Deus, que sentido faz perder tempo com aquilo que, ao invés de construir, acicata dor e desilusão?