É o mês mais espiritano, sem dúvida. Para nós fevereiro inicia com a morte do fundador Francisco Libermann no dia 2 e termina com a morte do beato Daniel Brottier no dia 28. Mas não é de mortes que vos quero falar, mas de nascimentos, sabendo bem que as mortes também o são (nascimentos).
Coincidência ou não, ao longo de todo o mês assinalamos o nascimento de obras espiritanas um pouco por todo o mundo. No dia 2, lembramos o início da Província do TransCanadá (1976); da Província da África de Leste (1989); da Província do Brasil (1990); da inauguração da “Escola Agrícola e Industrial da Boca do Tefé”, que se tornará famosa em todo o Amazonas (1899); é erecta canonicamente a Província de Portugal (1921). No dia 03 assinalamos o restabelecimento da Congregação do Espírito Santo em França (1816), que tinha sido suprimida por Napoleão sete anos antes; a chegada dos primeiros espiritanos à Zâmbia (1971). No dia 5 recordamos a partida de Lisboa dos três primeiros missionários para a Angola (1866). No dia 9 comemoramos o início da missão espiritana no Brasil (1886). No dia 19 a criação da Província de Inglaterra (1946). No dia 20 festejamos a chegada dos espiritanos à região do Alto Juruá, Brasil (1917). A 22 a chegada dos primeiros missionários espiritanos ao México (1971). A 26 celebramos o aniversário natalício do Fundador Cláudio Poullart des Places (1679).
Lembrar, assinalar, celebrar, recordar, comemorar, festejar: verbos de vida que carregam história. Histórias de vidas que foram raízes para que outros colhessem frutos. Fevereiro não é o mês mais curto do ano. É só o menos visível. Como as raízes.
Lembrar, assinalar, celebrar, recordar, comemorar, festejar: verbos de vida que carregam história. Histórias de vidas que foram raízes para que outros colhessem frutos. Fevereiro não é o mês mais curto do ano. É só o menos visível. Como as raízes.
“Crónica” é uma rubrica mensal do jornal “Ação Missionária“, pelo P. Aristides Neiva