Certo dia, 3 jovens descobrem por teste de DNA que fazem parte da mesma família biológica. Tinham nascido na China, foram adotadas por diferentes famílias americanas. Na China, entre 1979 e 2015 o governo chinês implementou uma lei que só permitia um filho por família, visando controlar o crescimento populacional. Se tivessem mais, teriam que pagar uma multa de 8500 euros, o que seria uma enormidade. Restou a muitos pais abandonarem as suas crianças. Muitas vezes faziam-no em locais movimentados, para que fossem vistas e recolhidas, e, desta forma, levadas para um orfanato. Nesses tempos muitos estariam sobrelotados.
O filme “encontradas” é um documentário dramático e retrata exatamente a jornada dessas três adolescentes que se conheceram na internet.
A conexão foi imediata e passaram a trocar confidências. Foi, então, que descobriram uma jovem geneticista de Pequim cujo trabalho era ajudar as crianças que foram adotadas a encontrar seus pais biológicos a partir da sua identidade, orfanatos onde estiveram, amas que as cuidaram e um pouco da cultura.
A diretora Amanda Lipitz demonstra uma sensibilidade especial na captação e seleção das conversas assim como dilemas, momentos sempre muito imprevisíveis e emotivos.
