O X Capítulo Provincial dos Espiritanos foi marcado pelo ‘Dia dos Leigos’, a 21 de Julho, com um encontro onde foi lançado o nº28/29 da revista ‘Missão Espiritana’.
Na Sessão Solene, usaram da palavra os Padres Eduardo Ferreira, Belmiro Chissengueti, Tony Neves e Pedro Fernandes.
“Os anos 2016 e 2017 foram particularmente marcantes para a Congregação dos Missionários do Espírito Santo, presentes em Angola e em Portugal. Foram datas jubilares a assinalar 150 anos de missão espiritana nestes dois países.”
“Os diversos eventos jubilares ocorridos em Angola e Portugal foram, marcadamente, atravessados por dois sentimentos complementares. Por um lado, tratava-se de deixar-se inundar por um sentimento de memória agradecida, por estes 150 anos, vividos com luzes, sombras, com momentos bonitos e com momentos mais dramáticos. Mas, porque olhamos a história menos como depósito e arquivo mortos e mais como fonte de inspiração, um outro sentimento esteve presente ao longo dos bem elaborados programas celebrativos, por parte das duas Províncias Espiritanas: relançar a missão, sempre alegres na esperança.”
“Os gestos e louvores de memória agradecida tinham, necessariamente, de fazer com que Angola e Portugal espiritanos se olhassem mutuamente, com as categorias bíblicas de “chão sagrado” e de “sarça-ardente”.
Foi o zelo apostólico herdado dos Fundadores que fez a Congregação sentir a urgência da missão espiritana em chão angolano. Mas foi o sentido da realidade histórica que trouxe um pequeno grupo de espiritanos, vindos de outras paragens, a acender o fogo da missão em corações crentes lusitanos, preparando-os para a ação missionária em Angola.”
“O alinhamento deste número evocativo dos dois Jubileus Espiritanos de 150 anos é todo construído a partir de eventos e intervenções feitas perante as celebrações jubilares. A história e a recordação dos antepassados das duas províncias, são de obrigatória visita, neste número especial. As conferências, jornadas, colóquios e simpósios se, por um lado nos levaram a reavivar as intuições dos nossos Fundadores e o núcleo do nosso carisma foram oportunidade para perceber quais são as urgências da missão no nosso tempo.”
P. Eduardo Miranda, no Editorial