Foram milhares os peregrinos da Família Espiritana, a 1 e 2 de Julho. Este ano acrescia a celebração dos 150 anos da chegada dos Espiritanos a Portugal. O lema do Jubileu, ‘Alegres na Esperança’ esteve presente nos grandes momentos da peregrinação.
Saudação e Eucaristia
Tudo começou, com sempre, no caminho para Fátima. Depois, na tarde de sábado, a Capelinha das aparições acolheu a ‘Saudação a Nossa Senhora’. No fim, os peregrinos rumaram em procissão para a Basílica da Santíssima Trindade. Ali, o P. John Fogarty, Superior Geral, presidiu á Eucaristia, com três dezenas de Espiritanos no altar e alguns milhares numa Assembleia em festa, animados pelo grupo coral de Vitorino de Piães, Viana do Castelo.
Na homilia, o Superior Geral evocou a história longa e marcante da presença dos Espiritanos no mundo, bem como a riqueza da grande Família Espiritana, tão diversa nas composições dos grupos e dinamismos que foram nascendo ao longo destes 150 anos de Missão em Portugal. Houve uma referência especial à LIAM, fundada em Fátima há 80 anos.
Rosário e Vigília
Logo que começou a cair a noite, a luz do sol deu lugar à luz das velas que encheram o recinto do Santuário para a recitação do Rosário e a procissão de Velas, momentos sempre muito marcantes para os peregrinos. A presidência foi de D. Gabriel Mbilingi, Espiritano, Arcebispo do Lubango, Angola. As meditações asseguradas pela Família Espiritana.
A noite continuou com Oração na basílica da Senhora do Rosário. Os Jovens Sem Fronteiras construíram uma Vigília a partir dos cinco sentidos, recorrendo a textos bíblicos, a símbolos e a meditações com petições por mais e melhor Missão. Presidida pelo P. Tony Neves, a Vigília conjugou textos da Bíblia com meditações missionárias e canto, terminado com a Exposição e bênção do Santíssimo.
Celebrações de domingo
A manhã de domingo começou cedo com a Via Sacra nos Valinhos, participada por largas centenas de pessoas. Depois veio o momento alto com a Recitação do Rosário na Capelinha das Aparições e a Eucaristia celebrada no Altar do recinto. Presidiu D. Gabriel Mbilingi. Na sua homilia referiu a importância que os Espiritanos portugueses tiveram na Evangelização de Angola e convidou os peregrinos a intensificar a Missão, aqui e lá fora. A Procissão do Adeus foi momento emocionante e concluiu o grande momento celebrativo da peregrinação.
Sessão Missionária
Após o almoço, o Centro Paulo VI acolheu a Sessão Missionária. Os JSF prepararam um programa plural e animado, a partir dos cinco continentes, com vídeos, danças e testemunhos missionários a evocar estes 150 anos de intensa Missão, a partir de Portugal. A alegria e a festa tomaram conta da família Espiritana nesta sessão com que encerrou a Peregrinação.
O Jubileu continua…
O Jubileu dos 150 anos terá agora tempos fortes de Missão no verão (Ponte, Intra-Rail Missionário e Semanas Missionárias), Profissões e Jubileus, no CESM-Silva a 8 de Setembro, o Colóquio Missionário na Torre d’Aguilha a 14 de Outubro, a Ordenação do João Paulo em Cascais, a 15 de outubro e os Magustos Missionários 5 de Novembro.