A memória espiritual do P. Alves Correia ficaria bem em qualquer parte do mundo (Europa, África, América). Mas o monumento e sua lembrança estarão particularmente bem na sua “pátria pequenina” na terra que lhe deu berço.
No sítio do Salto (Aguiar de Sousa), onde a natureza misturou e realizou o belo e o horrível, o abismo e a lonjura, onde a alma se alimenta com a beleza das escarpas, onde o pedestal com seu busto foi implantado.
“Era junto dos pobres e cavadores que melhor se sentia, entre os serros e as penedias da sua terra natal”. De propósito respiguei algumas palavras de D. António Ferreira Gomes aquando da inauguração da primeira estátua em bronze em 6/5/1978. Após o roubo desta estátua da autoria da escultora Irene Vilar, foi colocado no mesmo pedestal novo busto em material mais pobre (granito) por iniciativa da Associação para o Desenvolvimento de Aguiar de Sousa em 25/4/2018.
Poder-se-ia ter dado mais notoriedade ao evento… mas é de louvar a iniciativa…e talvez fosse mesmo essa a vontade do P. Alves Correia… no recato… no silêncio… no olhar ao longe…
Custódio Coelho
E pena que tenha sido no silêncio. Esses homens que lutaram pela dignidade dos povos, obrigados a exílios forçadospor causa das suas convicções fundamentadas numa fé inabalável, são agora homenageados no silencio… Também Abel Varzim… também António Ferreira Gomes…. enfim… sobra um busto em granito porque roubaram o de bronze…. Grande Padre Alves Correia…